Como bióloga sei que estes bichinhos, pequenos e nojentos e que, na sua maioria não fazem mal a ninguém, até são importantes para essa coisa da cadeia alimentar. Mas porquê misturá-los no mesmo habitat que os humanos? Hum... não foram antes os humanos a usurpar o seu habitat? Olhem, sinceramente a mim não me rala nada quem invadiu o território de quem, quem perde sai, deixa o caminho livre, e vai à sua vidinha para outras paragens.
Partilhar casa com um namorado, ou casar, não são decisões que se tomem de ânimo leve. É preciso ter em conta várias questões, principalmente as emocionais (se ele/a é de facto a pessoa que queremos ao nosso lado para o resto da vida, para o bom e para o mau até que a morte os separe) e as práticas (ahh e tal, gostamos tanto dele/a, mas andamos sempre à turras, são mais os dias em que estamos mal que aqueles em que estamos bem, sou muito desarrumada/o e ele é o completo oposto de mim...).
Um primeiro alerta: nem tudo na vida duma mulher é glamouroso. Posto isto, vamos falar de pêlos encravados. Para mim são uma das maiores dores de cabeça da depilação. Uma pessoa põe-se toda bonita e sensual, sem um pelinho nas pernas, mas quando eles começam a querer crescer novamente, aí sim, começam os problemas. Pois é, os pêlos encravam e por isso é impossível tê-los todos a crescer ao mesmo tempo. A partir desta altura andamos de semana a semana a ter de tirar aqueles pêlos irritantes que ainda há dias estavam curtos e agora já estão ali a dizer 'olá' a quem passe por eles. E se há coisa que me faz muuuuuuuuuuuita comichão são pêlos. E vê-los ali a gozarem com a minha cara como quem diz 'Já cá estamos outra vez!' deixa-me um bocadinho irritada, pois deixa!